Gêneros:
Crime, Drama, Fantasia
Ano:
1999
Duração:
3h9
Classificação:
14 anos
Direção:
Frank Darabont
À
Espera de um Milagre é um filme
norte-americano
de 1999,
com base no livro
homônimo
de Stephen
King,
lançado em 1996. O filme é narrado em flash-back
e estrela Tom
Hanks
como Paul Edgecomb e Michael
Clarke Duncan
como John Coffey, narrando a história de Paul e de sua vida como
agente
penitenciário
do corredor
da morte
durante a Grande
Depressão
e os eventos sobrenaturais
por ele presenciados.
Coffey
é um homem negro alto e forte, condenado à morte
pelo assassinato
de duas garotas brancas. Aos poucos, desenvolve-se entre Edgecomb e
Coffey uma relação incomum, baseada na descoberta de que o
prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso
e milagroso.
O
guarda (juntamente com o espectador) se debate em um conflito moral
entre o cumprimento do dever e a consciência de que o prisioneiro
que deverá morrer pelas suas mãos pode não ser o culpado de um
crime tão brutal. Não teria por trás dessa acusação uma desculpa
para encobrir o racismo?
A
maioria dos países aboliu a pena de morte, mas de acordo com a
Anistia Internacional, hoje 58 países mantêm a punição para
crimes comuns. Nos Estados Unidos – um dos cinco países que mais
realizam execuções, segundo essa organização -, a ampla maioria
dos criminologistas avalia que ela não influencia na redução da
criminalidade.
No
Brasil, infelizmente, o aumento da violência leva uma parte cada vez
maior da sociedade a apoiar a implantação da pena de morte como
medida para amenizar esse problema. A justiça brasileira, como
qualquer outra, é suscetível de cometer (e já comete) falhas. Ela
também é seletiva e justamente por isso leva inocentes para a
cadeia. Não é difícil deduzir que também levaria também para o
corredor da morte.
O
filósofo Imannuel Kant certa vez, lá no século XVIII, disse que “o
homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Três
séculos depois e ainda persistimos em não investir amplamente nesse
setor. Ela é o instrumento principal que nos ajudará a progredir e
fortalecer instituições e sociedades. Também é ela que nos
ajudará a reduzir a criminalidade e o preconceito.
Marina
Olívia
Direito
– UFRN
Integrante
do Cine Legis/2018
|
Stephen King acerta mais uma vez
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