Suprema



O filme Suprema (On the Basis of Sex, EUA, 2018), da diretora Mimi Leder, traz a trajetória de Ruth Bader Ginsburg, com Felicity Jones como protagonista. Ruth Ginsburg foi a segunda juíza a compor a Suprema Corte nos Estados Unidos, em 1993.
O filme mostra desde o seu primeiro dia como estudante em Harvard, passando por momentos marcantes em sala de aula, aliados a dramas particulares em sua família, além de cenas memoráveis nas quais a jovem Ruth tenta se inserir no mercado de trabalho como advogada.

Tendo trabalhado vários anos como professora, Ruth se envolve com seu marido em um caso de desigualdade de gênero em direito tributário, no qual o cliente é um homem.
A partir daí, o filme toma novo rumo e tudo passa a girar em torno das teses que Ruth desenvolve acerca do tema da igualdade de gênero, culminando com uma cena de Tribunal, na qual ela faz uma defesa oral perante três juízes.

O filme retrata de forma fidedigna as dificuldades históricas sofridas por mulheres advogadas em se firmar na profissão, mesmo com todo brilhantismo demonstrado por Ruth como universitária e como profissional.
Um filme cheio de pequenos detalhes, como a relação de Ruth com sua filha. Atente para a sutileza da cena em que há a troca do termo na petição, de sexo para gênero, sugerida pela datilógrafa da universidade onde Ruth é professora.
Em suma, um filme que inspira mulheres e homens a atuarem como protagonistas da transformação social.

Por Maria Luísa Medeiros
Direito UNI-RN
Membro Cinelegis

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