Antes de escrever este post, fui
pesquisar um pouco mais sobre esse filme e os primeiros sites que já
resenharam sobre ele foi o Razões para Acreditar, Huffpost Brasil
entre outros. Realmente, sites focados em mostrar a esperança e a
força de insistir amaram essa obra. São 1 hora e 53 minutos de
muito aperreio! Só alivia nos últimos 15 minutos! Entretanto, vale
muito a pena.
Essa produção da Netflix é baseada
na história de William Kamkwamba, um garoto de 13 anos que não
aguenta mais ver sua família e seus amigos passarem por dificuldades
devido a uma forte seca na região do Malawi em que ele mora e, com
isso, nenhuma plantação consegue se desenvolver.
Para Kamkwamb, ir à escola é a grande
oportunidade de mudar de vida e ajudar os seus pais. Ademais, fica
muito claro, desde o começo do filme, o quão inteligente e
habilidoso ele é. Porém, como a família não consegue vender a
plantação, faltam recursos para pagar a mensalidade.
Diante dessas dificuldades, ele, após
ter o direito à educação negado por não poder pagar, decide
aprender sozinho. Na pequena e única biblioteca do local, o
autodidata aprende sobre engenharia e energia eólica. Na cara e na
coragem, ele acha que pode construir um sistema de moinho e de
bombeamento de água, o qual transformará a vida dos moradores de
sua aldeia. MAS quem vai dar credibilidade e, principalmente, os
recursos materiais necessários para uma ideia, para muitos, insana
como essa?! O "aumigo" inseparável Khamba?! Sem spoiler :/
A história do jovem africano ficou
conhecida após a participação na conferência TEDGlobal 2007, na
Tanzânia, além disso, esse exemplo de vida ganhou o mundo por meio
de um livro autobiográfico lançado em 2009. Dez anos depois,
tornou-se narrativa cinematográfica, dirigida pelo britânico
Chiwetel Ejiofor, intérprete do pai de Kamkwamb no longa.
Enfim, para aqueles que se interessam
em culturas, costumes e realidades diferentes da qual estamos
rodeados, bem como não se importam em derramar bons litros de
lágrimas, adicionar essa produção incrível na lista é
extremamente válido.
Caroline Bento
Direito - UFRN
Membro cinelegis
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